sexta-feira, setembro 11

Tempo certo.


Tarde da noite, senti a fé a me acordar. Entreguei as minhas pernas e fora de mim eu me levantei. Garanti passos que só eles mesmos para me fazer prestar a minha atenção absoluta. Com cada passo eu consegui me restabelecer. Enfim, acordei.

Passei a olhar a minha volta. Senti-me guiada. E isso me fez ir à até lá fora, eu não tinha motivos algum para ir. Porém meu coração parecia ter muitos motivos sinceros. Mas até um toque no ombro me fizesse perceber algo mais. Me fez enxergar os motivos. A claridade era esplêndida, o vento pouco forte do jeito que me agradava tirava os meus cabelos do meu rosto para atenção ser clara. As cores deixavam-me a perceber que elas soltavam dos objetos como conto de fadas. Principalmente das flores, não resisti. Cheirei uma como se fosse à melhor coisa que haveria me acontecido. E de fato foi. Os olhos brilhavam e o ritmo era como uma música de plano de fundo.

Meus passos era como pisar em ovos, o lugar era perfeito. Era meu lugar até então nunca descoberto. Eu nunca pensei que o que há a nossa volta pode ser tão perfeito se não prestamos mais a atenção nas coisas que nos fazem. O tempo certo revelava que o ritmo da musica é como escrever para mim.


Um comentário

  1. "Eu não tinha motivos algum para ir. Porém meu coração parecia ter muitos motivos sinceros. Mas até um toque no ombro me fizesse perceber algo mais. Me fez enxergar os motivos. A claridade era esplêndida, o vento pouco forte do jeito que me agradava tirava os meus cabelos do meu rosto para atenção ser clara. As cores deixavam-me a perceber que elas soltavam dos objetos como conto de fadas. Principalmente das flores, não resisti. Cheirei uma como se fosse à melhor coisa que haveria me acontecido. E de fato foi. Os olhos brilhavam e o ritmo era como uma música de plano de fundo."

    Lindo, Willa!
    Adoro sentir o carinho do vento em meu corpo.

    ;*

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Um beijo.

© O Ritmo da Chuva.
Maira Gall