sexta-feira, setembro 18

Coisas da vida.



Podia contar os números nos dedos. Não sei se sou eu que gosto mais do tempo, ou se é o tempo que gosta mais de mim. Por que o que não me falta eram caminhadas, olhares para tudo aquilo que nunca visa ver.


Tentar. Quando olhava os objetos sonhava ser cada um deles em meu tempo. As historias que me contava eu quis estar em todas e nos meus sonhos eu era cada princesa dos contos de fada que eu escutava antes de adormecer.

Coberta de pó e sentada ao chão, um desconhecido equivalente me ajudou. Pegou na minha mão para eu levar e eu recusei a ajuda. Ele não desistiu e ali perto de mim, ele sentou para conversar. Eu não o quis ali por varias horas, mas quando me dei conta estava eu a conversar com ele feito gente grande a que pareci conhecê-lo desde infância. Conversamos cada pedaçinho do que a vida nos acomodou a viver. Logo, a noite se fez. Estava tão tarde. Eu tive que partir e ele também. Desde então eu nunca mais o vi. E tenho até falta e tempo.

Um comentário

  1. Tão bom quando encontramos alguém que nos identificamos, ainda mais naqueles momentos escuros e solitários.

    ;*

    ResponderExcluir

- Leia o post antes de comentar!
- Comentários sem conteúdo serão ignorados.
Um beijo.

© O Ritmo da Chuva.
Maira Gall