terça-feira, dezembro 31

Reinvente-se também.

Há lugares onde ainda são difíceis de ir, as mesmas pedras que caminharei, não era as mesmas, de algum mode parecia ser a melhor opção. Enfrentar. O primeiro passo é o mais difícil, e o segundo mais pesado ainda, porém só há motivos para seguir em frente. Se perdoar. Há lugares de que preciso ir, e manter distância no mesmo instante. Uma história nunca morre para as lembranças, mas (sim) para os nossos corações. Depende do ponto de vista.

Em um dia não tão normal eu estava onde queria estar, mas a emoção de ir a pé para casa me conteve e assim se fez. Dei adeus as minhas sombras e caminhei. Foram horas andando e sem por que, mas eu tinha os meus porquês, só não tinha aonde chegar. Sozinha facilitava as coisas. As pessoas ao redor não me incomodavam, mas de fato me distraem. Precisava fazer isso sozinha, uma missão. Uma vontade a mais de viver. Bobagem talvez, embora eu acreditasse fielmente em mim. Se eu não confiasse não seria outro que iria me levantar a moral, eu estava mudando para melhor. Isso não era o planejado, entretanto era o que eu mais queria. Ser o meu melhor.

Eu me sentia um pouco só até descobrir que eu preciso ser a cor, ser o inteiro para buscar finalmente. Os olhares eram comuns, porém a paisagem era incrível. O vento a correr por meus cabelos, rostos, era quase um abraço passageiro. Você não conseguiria imaginar, de descrever. São sentimentos, os meus transbordando. As águas não eram as mesmas, esse é que era o mais extraordinário. Reinvente-se também. 

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Um beijo.

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Maira Gall